En este articulo se observa que unos comerciantes obligan a otros a no poder trabajar en domingo, violan la libertad de conciencia e impiden a otros ganarse la vida libremente si quieren trabajar en un dia comun como es el domingo.
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Os comerciantes não querem trabalhar aos domingos


O projeto de lei aprovado por unanimidade na última seção da Câmara, sobre a concessão e autorização do funcionamento do comércio varejista aos domingos, não agrada à maioria dos comerciantes da cidade, segundo informações do Sindicato do Comércio Varejista e a Associação do Comércio e Indústria de Pirassununga.
Porém somente após um acordo entre o sindicato dos patrões e o sindicato dos trabalhadores é que o prefeito poderá dar o parecer final.

Ruas do comércio central de Pirassununga

Em princípio os pequenos comerciantes, que representam cerca de 95% do mercado na nossa cidade, não estão satisfeitos. "A maioria acredita que não há necessidade, pois sabem que se abrirem aos domingos ficará muito caro e as vendas, que provavelmente serão pequenas, não vão compensar o prejuízo", afirmou o presidente da ACIP, sr. Fares Toufic Mourad.
Para definir situações como esta, os comerciantes se reúnem todo mês de outubro, numa convenção realizada no Sindicato do Comércio Varejista de Pirassununga. Durante a convenção eles têm a oportunidade de expor sugestões para o melhoramento do comércio na cidade. "Em todas as reuniões perguntamos aos comerciantes se gostariam de trabalhar aos domingos, entre aqueles que comparecem às convenções, a maioria 'esmagadora' afirma que não quer abrir seu comércio aos domingos", contou dr. Paulo Alonso.
Não se pode negar, porém, que existem algumas lojas interessadas em funcionar aos domingos, porém essa questão se resolve no coletivo, com a decisão da maioria e não no individual, observando somente as margens de lucros das grandes redes.
A convenção dos comerciantes de Pirassununga, acontece uma vez por ano, os comerciantes definem o que deve ser cumprido pelo comércio no período de 12 meses. Na última convenção, por exemplo, foi decidido que o comércio não deveria abrir aos domingos, portanto deve-se manter essa resolução até outubro deste ano, quando será realizada uma nova reunião. "Mas o que vemos é que algumas lojas estão abrindo aos domingos e somos cobrados por isso, afinal todos têm o mesmo direito. Acredito que se o comércio abrir aos domingos não vai ter pra ninguém, o movimento será pequeno", afirmou o presidente do Sindicato do Comércio Varejista, dr. Paulo Alonso.
Em cidades grandes, o comércio funciona aos domingos com o intuito de concorrer com as lojas dos centros comerciais (shopping). "O comércio de Pirassununga depende dos pequenos comerciantes, não têm a estrutura do comércio de uma cidade grande, portanto acreditamos que realmente os pequenos vão perder muito", diz o presidente da ACIP.
Em sua declaração na Câmara, depois da aprovação do projeto, o vereador Edson Sidinei Vick, afirmou ter sido procurado por vários comerciantes preocupados com o que estava sendo estabelecido. "Essa preocupação acontece porque a maioria dos comércios não terão funcionários suficiente para fazer revezamento de dias de trabalho. O funcionário, portanto, terá direito a um dia de descanso por ter trabalhado nos domingos, mas e a folga do patrão quando será? Muitas questões têm que ser levadas em consideração, não se pode pensar neste momento somente nos lucros, é preciso pensar na qualidade de vida do empregado e do patrão. Em que momento essas pessoas poderão ficar com suas famílias por exemplo?", questionou o presidente do SCVP.
Não há a possibilidade de estimular a abertura do comércio aos domingos, sendo que os únicos beneficiados serão as grandes redes de lojas que se instalaram na cidade, portanto a minoria. O mais importante é criar condições e estimular também o crescimento do comércio local, principal gerador de empregos na nossa cidade.


     

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